Iniciou ontem, 14 de agosto de 2019, no Departamento de Educação/ Campus XIV, o II Seminário de (Multi)letramentos, Educação e Tecnologias (SEMET).
Organizado pelo Grupo de Estudo e Pesquisa em Multiletramentos, Educação e Tecnologias (GEPLET), o SEMET chega à sua segunda edição em 2019, visando à promoção de reflexões e debates teóricos, além de compartilhamento de experiências e vivências relacionadas às transformações na linguagem, nas mídias e hipermídias, as quais nos desafiam a pensar a educação, a formação, a ética, a estética, o ensino e a aprendizagem a partir dos mais diversos aspectos do mundo social e cultural.
As atividades do primeiro dia de evento começaram com a apresentação da Orquestra Santo Antônio, seguida pela mesa de abertura, que contou com a presença de Úrsula Cunha (Coordenadora do MPED/ UNEB), Joselita Alves (Coordenadora do Colegiado de Letras/ Português), Letícia Telles (Representante da Coordenação do Colegiado de Letras/ Inglês), Adriano Eysen (Coordenador do NUPE), Ilzimar Oliveira (Representando a Direção do Departamento), Henrique Valença (Representante dos Técnicos), Obdália Ferraz (Coordenadora do evento) e Rosane Vieira (Diretora do Departamento). Após estes darem as boas vindas aos participantes do evento, a mesa foi desfeita para iniciar a conferência de abertura.
Com o tema Formação, Hipermídias e Cultura Hacker na Educação: construindo outros conhecimentos na sala de aula a conferência de abertura foi proferida pelo professor Nelson Pretto que nos contou da alegria de voltar ao campus de Coité e da importância desse evento estar acontecendo fora dos eixos tradicionais de pesquisa “essa história de fora do eixo é que a gente precisa modificar muito, o eixo é lá quando eu estou lá, mas quando eu estou aqui o centro é aqui, o eixo passa por aqui, então eu acho que esse fortalecimento dos Territórios são importantíssimos para o fortalecimento de uma nação. Uma nação só é nação quando você tenha cada vez menos centros e periferias competindo, infelizmente, às vezes, com as periferias em situações muito desiguais, então essa transformação é que eu acho que a gente precisava fortalecer. E a Universidade Pública estar em todos os Territórios é algo que a gente não pode abrir mão, isso é uma luta de todos nós, mas é uma luta que está sendo duramente atacada, então a gente precisa estar muito atento, o que a gente precisa na verdade são mais Universidades Públicas fazendo isso que a UNEB campus XIV está fazendo”.
O dia finalizou com o recital de poesias do grupo Caburé Literatura. A professora Obdália Ferraz, organizadora do evento, falou sobre a expectativa para os outros dias do evento “Este público que aqui esteve já me diz como é que o evento será. Eu estou muito feliz que houve uma acolhida das pessoas, e pelo menos eu acredito que a partir de hoje as pessoas vão pensar que Letramento e (multi)letramento não é da língua portuguesa, que é da vida, de todos nós, da hora que acordamos até a hora que vamos dormir, e eu vejo uma expectativa muito grande. Eu penso que esse evento tendo vindo para cá vai contribuir para que repensemos as nossas práticas aqui na Universidade, nas salas de aula da Educação Básica, na vida, na sociedade. Enfim, eu creio que nós conseguiremos mexer com as pessoas para que elas reflitam sobre isso”.
A programação de hoje, 15 de agosto, contará com oficinas, minicursos, conferências, mesas redondas, sessões de comunicação e lançamento de livros. Vale ressaltar que todo o evento estará sendo transmitido pela Web Rádio UNEB Coité.